quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Justiceiro é pau de dar em doido!!

A primeira vez que vi o ator Jon Bernthal
foi no filme Ajuste de Contas (2014)
fazendo o papel de filho do Silvester Stallone. 
Mesmo como coadjuvante, o cara roubava 
as cenas. Lembro de ter argumentado comigo
mesmo o quanto o cara era bom e merecia - 
o mais urgente possível - algo bem maior pra atuar. 
Dito e feito. 

Enquanto vários resmungavam da Netflix 
por ter escolhido Jon Bernthal para ser 
o Justiceiroeu comemorava no meu cantinho 
feliz da vida: "Puta merda, agora sim teremos 
um verdadeiro Frank Castle." 
Primeiro, nunca menosprezei quem já foi Justiceiro
no cinema. Pelo contrário, eu só achei por anos e anos que, pro ator ser um verdadeiro Frank Castle
(aquele sujeito dos quadrinhos que saiu de
uma guerra, viu sua família morrer e acorda atualmente disposto a matar tudo que é de vagabundo até o fim dos seus dias), ele, obrigatoriamente, não deveria ser sinsudo ou meio boca. Ponto final.
QUE ME DESCULPEM Dolph Lundgren (1989), Thomas Jane (2004) e Ray Stevenson 
(2008), mas Jon Bernthal é fodaaaaaaa demais!!! Gritando, bufando, arfando, cuspindo sangue e cuspindo balas.  Não, não foi a toa que o cara visitou uma loja de quadrinhos
atrás de referências do personagem. O cara simplesmente é o Justiceiro!
Seja fazendo um olhar de psicopata, dando um sorriso cínico ou resmungando
como se abrir a boca pro mundo fosse mais trabalhoso do que explodir a cabeça
de um bandido.
Aquela cena em que o cara, prestes a morrer, fala pro Justiceiro que tem família e ele 
apenas responde "pois eu não" é de longe uma das coisas mais fenomenais dos últimos 
tempos. Mas não é só isso. 

O roteiro geral da série também ajuda muito Jon Berntha. 
Por ser cauteloso, bem pensado e primordial. Uma obra prima que foi formada desde
as consequências da segunda  temporada de Demolidor (2016) mais o acréscimo 
de novos personagens (2017). Sejam eles da polícia federal americana (CIA), da família de Micro (o hacker que trabalhou com o Justiceiro nos quadrinhos de 1980 e 1990) e claro, da época em que Frank Castle era fuzileiro militar. 

Tudo isso sem ser uma novela gráfica tão chata como Jéssica Jones, enfadonha como Punho de Ferro ou sem graça como Luke Cage. Pelo contrário, Jon Berntha tanto mandou bem como deixou formidáveis panos pra manga em uma possível nova temporada. 
Preparem-se. Futuramente vai surgir um vilão fodaaaaaaaaaaa... Rsrrsrs

Se Mulher Maravilha é o maior filme de 2017, Justiceiro é a maior série da Marvel de 
todos os tempos. 
Basta acompanhar até os os 3 últimos episódios (eles valem mais do que toda a série Os Defensores) pra ver, pura e simplesmente, a prova concreta de que uma série realmente 
boa tem mais é que causar asco, ojeriza, trauma, euforia, emoção e choque térmico no corpo do telespectador. 

Desculpe, mas Justiceiro é tudo isso em forma de satisfação garantida!

Liquidação de canalhas!!


domingo, 19 de novembro de 2017

Liga da Mundiça


É, amigos.
Poderia ter sido o maior filme de Super Heróis de todos os tempos... mas como a desgraçada da DC remexeu, refez e adiou trezentas vezes... essa tal da Liga da Justiça resultou em um emaranhado de cenas espremidas em duas produções diferentes: Uma que traz bons diálogos interagindo à cenários reais (totalmente tradicional) e a outra, essa bem pior, lembrando explicitamente a porra de um jogo de vídeo-game. Artes finalistas e designers de merda... Vocês fizeram a maior putaria com o filme! 

Não tô falando de piadinhas e coisinhas cômicas, não.
Tô falando de erros grotescos do tipo que estragam qualquer produção. Ok. Os 30 primeiros minutos são espetaculares! Confesso. Até que enfim tiraram o Batman daquela escuridão horrível que sempre existiu ao seu redor.
Agora sim dá pra ver a cara e os movimentos do personagem e não aqueles rabiscados horríveis na tela.
Eu juro que torci na cadeira pra que o ritmo continuasse. Não só pelo Batman, mas pelo filme que estava seguindo surpreendente. Mas daí, aparece a Mulher Maravilha pra evitar uma bomba com poder de arrasar 4 quarteirões. E o que o roteirista mais "Jênio"  do ano faz? Coloca simplesmente ela jogando a tal bomba poucos metros acima do prédio. Bum! Peraí, caramba. O efeito não era pra ser o mesmo? Quatro quarteirões? PQP... E a  partir daí a coisa começa a desandar a ponto de aparecer três tipos de pôr do sol em uma única tomada de cena. Prestem atenção. É no momento em que Superman retorna a fazenda com Lois Lane. Sim, é mais do que óbvio que o Superman volta dos mortos pro filme. Mas até que o lance do bigode apagado digitalmente nem ficou tão bizarro comparado as outras merdas ao redor do personagem. Quanto tempo passou da sua morte até o momento do filme? Um, dois, três, quatro anos? Não importa... Mas por que a cabeça da estátua destruída pelo Apocalipse ainda se encontra no mesmo canto da mesma praça? Ninguém fez sequer uma limpeza no terreno e muito menos desmontou a nave de onde o monstro surgiu?

É sério isso? Batman se humilha pra recrutar o Aguaman, que esnoba o convite, mas depois aparece fantasiado só pra apanhar? E como ele apanha. Tanto numa cena tosca do caralho, que foi aquela da briga debaixo d'água, quanto na hora do pega pra capar. Aliás, as maiores cenas do filme estão nos trailers. O resto são detalhes da trama ou algumas sacadinhas que, com certeza, foram adicionadas pelo Joss Whedon. Uma delas é quando Flash nota 
(com cara de espantado) que Superman percebe, com o "rabo de olho", a sua aproximação. Detalhe: Flash está em alta velocidade. Muito bom, ah, ah... mas quebra totalmente o ritmo de processo da DC. Tipo, uma comédia dessa seria altamente impossível na época de Homem de Aço (2013). DC sombria e DC séria. Depois DC colorida e DC risadinha...

Bem, as pessoas leigas (que só curtem super heróis porque eles estampam as lojas Renner e Riachuelo) vibraram e riram das mesmas piadas mostradas nos trailers. Elas agitavam com
cada diálogo de cada personagem distinto. E isso é bom! Mas acontece que essas mesmas pessoas também notaram que Liga da Justiça estava com um roteiro mais ou menos parecido com o dos Vingadores 1 (2012). Reparem: Vingadores saiu um ano antes de Homem de Aço.
Objetos mágicos, reunião de grupo, heróis boçais, vilões do espaço, esconderijos secretos, portal pra outra dimensão e exército de lacaios... Sim! Os dois realmente têm tudo isso. É a lógica dos quadrinhos de heróis. Embora ELAS não saibam que Darksied foi criado primeiro que Thanos, infelizmente, na altura do campeonato, VENCE quem saiu na frente. 

Vamos lá.
Ciborgue é apresentado como um personagem tão fresco que dá vontade de mandar o cara se lascar. "Minha vida ficou uma merda, tô com depressão pós-parto, ninguém me ama, mimimi..". De repente, lá está o cara hackeando a Bat Caverna? "Nossa, ele voa que nem o Homem de Ferro". sussurrou uma mulher atrás de mim. Batman tá perfeito. Mulher Maravilha tá perfeita. Flash é quase um Tirulipa do grupo. Embora algumas piadas se encaixem no momento exato, outras ficam infames e desnecessárias. "Eu sou rico?". Que porra de resposta é essa pra quem tá recrutando soldados pra evitar o fim do mundo? Sinceramente, não sei se entendi como um trocadilho irônico por causa do poder aquisitivo de Tony Stark (o que já soa como uma comparação de plágio) ou se aquilo foi a coisa mais tosca já dita por um super herói no cinema.

E segue o filme oscilando loucamente em "bom", "péssimo", " que legal", "massa", "bom", "mais péssimo", "mais péssimo" e "que porra é essa?". Cadê a cena do Comissário Gordon olhando pro Céu e dizendo "eu já esperava por você, blá, blá, blá"? Cadê a cena em que o Superman aparece de preto? E aquele sonho do Bruce Wayne com o Flash gritando "É a Lois, a Lois é a chave!". Chave do quê, caralho? rsrsrssrrs 
Bom, recalculando bem, EU ACHO que ele quis dizer ao Batman (no filme anterior) que a Lois Lane seria a única a pessoa certa pra acalmar Superman (no filme atual) assim em que ele ressuscitasse.
"Opa, calma, Clark.. não precisa ficar atordoado... Estou aqui, Eu tô aqui, blá, blá, blá". 

Bem... Se foi realmente isso, então cadê a porra da cena em que o Batman pede ao Flash que volte ao tempo pra avisá-lo? Era pra tá nessa Liga da Justiça, né?

Coisas assim são tão inaceitáveis quanto as benditas logomarcas que apareceram nos arquivos de Lex Luthor (Batman vs Superman - 2016). Afinal de contas, se Flash, Ciborgue e Aguaman nem eram heróis ainda, então quem criou a porra das logomarcas de cada um? 
Foi o próprio Lex Luthor? Ah, então o Lex Luthor é mais designer do que os designers da DC Comics. Mais rssrsrsr...


E custava colocar alguma cena do Aguaman conversando com peixes? Não...
ao invés disso, os "Jênios" se preocuparam em mostrar o cara desabafando sobre a vida porque a Mulher Maravilha lançou o mané com a "corda da verdade". Ai, ai...

Não, meu povo. Não façam isso com o meu rim.  Um monte de teaser dentro de Batman vs Superman nunca nem jamais resolveu como uma tentativa desesperada da DC de alcançar a Marvel no cinema. 
O maior problema da DC sempre foi a organização da Marvel através dos anos. Fase 1 lançou "tantos filmes". Na fase 2 lançou "mais tantos" e na fase 3 "lançou mais tantos".
Enquanto isso, ela só bagunçava os seus produtos, colocando metade no cinema e metade nas séries de TV - sem nem ao menos mencionar que todos eles viviam no mesmo planeta. 
Enquanto isso, os filmes solos de cada personagem dessa mesma Liga teimavam e teimavam em sair.  Tenho certeza de que pelo menos uma vez na vida você já pensou que tudo seria diferente caso a DC Comics realmente formasse "uma verdadeira" Liga da Justiça.

Pois é! Não formou.
E se 2017 tinha tudo pra ser o ano dos filmes...  Logan (março), Homem-Aranha (Junho), Thor (novembro)... Mas o que aconteceu de fato foi um festival de trailers e malditos Spots (aquelas cenas exclusivas financiadas por alguma empresa) pra alegria dos empresários e produtores. Pois atualmente essa cambada mercenária está mais preocupada em arrancar dinheiro com propagandas multi-milionárias de 30 segundos (uma ceninha extra aqui, outra acolá) do que satisfazer público e fãs. 

Resumindo:
Liga da Justiça é uma diversão garantida? 
Rapaz, se você tentar assisti-lo com o mesmo espírito que assiste Chaves (ou qualquer filme de ação dos anos 1980), beleza. Vá em frente. Apesar de tantos erros e tantos vacilos (têm cenas em que a luz na cara do personagem muda de ângulo a cada tomada), herança maldita por conta de tantas mudanças na produção.

Mas ainda assim, relaxa que, pelo menos pra mim, foi melhor do que Thor - Ragnarok e que Homem Aranha - De volta ao Lar. Só não é melhor do que  Mulher Maravilha (junho) porque Mulher Maravilha é calmo, preciso, gracioso e fenomenal, o melhor filme de 2017, enquanto que a Liga da Justiça, além de troncho, desembestado e fuleiro, fica muito, muito à desejar.

Quer queiram ou não, Stan Lee deve tá pulando de alegria.

*PS
A maior sorte da DC é que a Marvel não tá com 100% dos direitos autorais de seus personagens!!! Simples assim.

Mais isso é só uma questão de tempo!


quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Thor Ragnarok - Que porra é essa?


Sabe quando você está assistindo 
um filme na TV aberta (pode ser Globo,
Record ou SBT) e, de repente, ele é
cortado "do nada" só pra entrar os comerciais? Geralmente você indaga:
Que porra é essa? Pois é. 
Foram inúmeras vezes que repeti tal
frase enquanto assistia Thor Ragnarok.

Pra começar, sabe aquela cena pós-crédito em que o Dr. Estranho e o Thor trocam ideias? Ela faz parte do filme. É que depois de um começo extremamente foda, com direito ao martelo Mijolnir voando em primeiro plano (parece que colocaram uma câmera nele) e da luta de Thor com Surtur (com uma trilha de arrepiar!), o Deus do Trovão retorna a Asgard e desmascara o meio irmão Loki (ele fingia ser Odin desde o final de Thor - O Mundo Sombrio). OK.
Thor obriga Loki à procurá-lo e os dois vão à Nova York. OK. Dr. Estranho os encontra e passa as verdadeiras coordenadas: O "Pai de todos" está na Noruega! Ok? Nããão... Se Dr. Estranho é um Mago Supremo, que controla tempo e espaço, por que ele larga Thor e Loki ao relento com um pai prestes a morrer? 
Viciado em leitura e magia, Dr. Estranho deveria, no mínimo, saber que a cultura asgardiana passava por momentos críticos JÁ QUE...  a morte do "pai de todos" causaria a chegada de Hela junto com o Ragnarok (o fim do mundo asgardiano). Porra, Marvel! 
Pior: em nenhum outro momento no decorrer do filme Thor pensa em se comunicar novamente com o Dr. Estranho. Nem pra pedir ajuda, nem pra voltar pra casa. 
E falando em teletransporte, Heimdall o cara que comanda os portões de Asgard, passa o filme inteiro escondendo o povão da ira de Hela. Já que Thor está ausente em Sakar, o planeta do Hulk. Mas por que ao invés de se arriscar por ruas e castelos, tangendo gente, lutando com monstros, Heimdall simplesmente não arruma um meio de trazer o Thor de volta? O cara tá com a espada mágica, mas não pensa em se arriscar em ir até o portal pra resolver o problema. 
Detalhe: o trono de Asgard, como Hela mesmo disse, é todo feito de ouro por conta das conquistas que Odin teve em outras épocas. Enquanto isso, dá pra ver claramente que o povo de Asgard não passa de uma ruma de gente coberta de trapos. Famigerados favelados em um reino lindo e brilhante. 
Enquanto isso, Thor só sairá de Sakar se derrotar o grande campeão daquele planeta, até então um rosto desconhecido pros visitantes. O trailer não mostra, mas um dos torcedores do espetáculo é ninguém menos do que Loki. Bom, esqueça o trailer. Se em Batman vs Superman fizeram um emaranhado de cenas que não condiz com o filme, em Thor Ragnarok personagens e cenários mudam bizarramente. Voltando ao Loki, este por algum motivo não explicado está solto em Sakar, enquanto que Thor é prisioneiro.
Mas as reações do Loki ao dá de cara com o Hulk, além de traumáticas, são muito engraçadas. Hulk está há dois anos em Sakar mas nenhum flashback mostra ou explica como ele chegou, nem porque jamais desvirou de volta. Falando da luta, apesar de já ser uma das cenas mais clássicas da Marvel para o cinema, ela simplesmente acaba porque a tela fica preta e... que porra é essa? Os caras progridem digitalmente com o personagem, melhoram os contrastes, os tons de pele (poros, sujeiras, veias...), criam finalmente uma expressão facial nota 10, mas erram fazendo uma edição final de bosta. 
Pausa pra um momento conspiração do filme: De volta à forma de Bruce Banner, o brilhante cientista meio que desconfia que já conheceu Valquíria em outras épocas. Ela diz o mesmo. Lógico. Nos quadrinhos dos anos 1980 Hulk e Valquíria pertenciam a um grupo de heróis chamados Defensores. Este grupo também tinha Dr. Estranho, Namor, Surfista Prateado, entre outros, em sua formação.
OBS* Esses defensores nada tem haver com o grupinho da Netflix. Então se foi uma referência proposital aos quadrinhos dos anos 1980, aumenta mais ainda o erro grosseiro de que o Dr. Estranho, que fazia parte da equipe,  não ajudou Thor porque não quis. Apenas.

Pra piorar, em Asgard, Hela faz questão de dizer que a manopla do Infinito, que estava nos cofres de Odin, é FALSA!!! PQP! Só porque o Thanos apareceu com uma manopla no pós-crédito de Vingadores - A Era de Ultron, então todo um conceito que existia desde o primeiro filme do Thor caiu por terra? Pior, Asgard acaba realmente destruída sem ninguém dá conta de que o Cubo (Tesseract) estava no cofre do castelo? Eu até desconfio de que Loki pegou tudo antes de ele ressuscitar o Surtur a mando de Thor. Mas Thor sempre teve a plena consciência dessas joias. Ele até já fez viagens pelo universo pra saber a respeito delas - mostrado em Vingadores - A Era de Ultron.  Então por que, de repente, Thor abriu mão das jóias e do seu próprio reino
Aliás, Thor derrotou Surtur no começo do filme pra evitar o Ragnarok, mas o Ragnarok tava sendo feito por Hela? Daí Thor ressuscita Surtur pra derrotar Hela e fazer outro Ragnarok? Quem realmente era o encarregado de destruir Asgard? Hela, Surtur ou os dois? Surtur mata Hela que já tava fazendo o Ragnarok pra fazer o mesmo Ragnarok sozinho? Melhor ainda: Hela foi morta ou não? Não dá pra ter certeza por causa de mais cortes na porra da edição. PQP. 

E a luta entre Hulk e Surtur que nem sequer existiu? E por que o Hulk não dá mais nenhum pio até o final do filme??? Bom, a única coisa boa nos últimos 20 minutos, acreditem, é a primeira cena pós-crédito (esqueça a segunda). Essa sim, força mais ainda a teoria de que Loki pegou as jóias do cofre. Massssssssss...
Sinceramente, enquanto uns falam que Thor Ragnarok é cômico demais e outros se preocupam com o colorido do filme, eu digo que, apesar de ele ter várias coisinhas memoráveis, o resultado final é  I-N-F-E-L-I-Z-M-E-N-T-E péssimo e podre. 

Péssimo por conta dos furos no roteiro e podre por causa de uma edição final bosta!
Isso para os padrões Marvel de qualidade, sinto muito, meus amigos, mas não existe conspiração, humor e Led Zeppelin que salvem.




Monstrengo!


Sem previsão de novo estoque!


País Sonrisal!


MBL ataca outra vez!!!